Prosaico do Azul Cobalto ao Amarelo Toscana, o décimo livro do escritor João Pedro Leal, está em pré-venda em nosso site e é julgado como a obra mais genuína e importante de sua carreira literária. O jovem autor do estado do Maranhão apresenta uma coletânea de contos e microcontos banhados de realismos e devaneios.

Após três anos de escrita, que atravessaram o período pandêmico, o livro apresenta 38 personagens. Todos eles vivem em um mesmo ambiente e no mesmo recorte temporal, em frente à Praça da Liberdade, mesmo que nenhum dos personagens detenha ou saiba usufruir dessa tal liberdade, o que torna o livro irônico e com um tom de sarcasmo. Seus personagens são, em sua maioria, idosos vivendo em solidão e findando a vida no sentimento de mediocridade.

Em Prosaico do Azul Cobalto ao Amarelo Toscana, cada novo conto não só apresenta o cotidiano dessas pessoas, mas tenta fazer compreender o que está por trás daqueles corriqueiros na Praça da Liberdade, onde não jazem tantas liberdades assim. Veja o que um dos leitores afirma sobre a obra:

“O autor é um observador que vadia pelos becos e ruas, explorando o urbano, com um olhar atento, solitário e visceral, alimentado pela curiosidade de capturar em linhas literárias a verdade ou aquilo que possa estar representado no sorriso disfarçado, no olhar perdido marcado pelas linhas de expressão, por trás das cores que povoam cada face dos apreciados".

O autor faz uma comparação entre as cores do título e as fases da vida, entre dois grandes extremos, no início, meio e fim da vida. A obra de João Pedro Leal é marcada por uma escrita sensível, em que se abordam questões sociais e intimistas, desde etarismo, prostituição, vícios e transtornos mentais. À medida que se faz a leitura, percebemos o distanciamento entre seus personagens que julgam conhecer uns aos outros, mantendo seus segredos e misérias camufladas para sobreviver e ser aceitos. Os contos romanceados e ligados entre si ocorrem ao mesmo tempo, e passamos a conhecer os medos e segredos que os personagens optaram por esconder para sobreviver na vizinhança antes de cumprimentarem outro habitante da praça da liberdade, o ambiente onde ocorrem os contos.

Veja o relato de um outro leitor: “É um livro que estremece; durante a leitura, a vida dos personagens nos põe em julgamento conosco mesmos, sobre nossas misérias, medos, segredos e sonhos. Depois da leitura eu passei a ver o mundo de uma forma diferente, a observar mais as pessoas, a não me dar ao luxo de perder o tempo”.

O escritor João Pedro Leal é genuinamente patoense, muito respeitado entre a comunidade acadêmica, política e entre os jovens por seu ativismo e trabalho em prol da escrita e leitura. Já foi vencedor do mais alto prêmio de direitos humanos do estado, O Magno Cruz. Seu papel enquanto autor traz à cidade de São João dos Patos grande notoriedade literária, pondo o município no hall da produção de livros no país, lembrando que, sozinho, João Pedro Leal tem outros 9 livros já publicados.

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