E-books para ler em casa
abril 23, 2020
Leitores de plantão, vem notícia boa por aí!
Alguns livros nossos agora também estão disponíveis no formato digital, e-book! Nosso intuito é trazer cada vez mais possibilidades de leitura para vocês, da forma mais simples o possível, nesse momento delicado.
Pensando nisso, fizemos uma lista com e-books incríveis para você enfrentar esse momento difícil fazendo o que mais gosta: ler!
Confira:
Por que eu não converso mais com pessoas brancas sobre raça
Sim! Agora também temos Por que eu não converso mais com pessoas brancas sobre raça na versão digital <3
Em 2014 a premiada jornalista Reni Eddo-Lodge escreveu sobre suas frustrações a respeito da forma como as discussões sobre raça e racismo no Reino Unido estavam sendo lideradas por aqueles que não eram afetados por isso. Ela postou um texto em seu blog, com o título: Por que eu não converso mais sobre raça com pessoas brancas.
Suas palavras atingiram em cheio. O post viralizou e chegaram comentários de outras pessoas desesperadas para compartilhar suas próprias experiências. Impressionada com essa explícita necessidade de uma conversa franca, ela decidiu se aprofundar na fonte desses sentimentos. Explorando questões desde a erradicada história negra até o propósito político da dominância branca, do feminismo branqueado até a intrínseca relação entre classe e raça, Reni Eddo-Lodge proporciona uma oportuna e essencial estrutura nova de ver, reconhecer e combater o racismo.
Gestar, parir, amar
Uma indicação incrível inclusive para o dia das mães!
Este livro verbaliza que a maternidade, tão desejada, celebrada e na qual Tayná mergulhou de forma tão intensa, é no fundo o principal grilhão que aprisiona as mulheres. É o resultado de anos de reflexões para escancarar o quanto a culpa, alimentada pelo mito do amor materno, é o elemento que sustenta toda desigualdade de gênero que se tenta combater, seja nas ruas ou no mercado de trabalho.
Tayná acredita que, enquanto as mulheres não desmistificarem a ideia desse amor instintivo e o processo de culpa alimentado por ele, nunca serão verdadeiramente livres. Essa desconstrução, porém, não pode ser feita de forma irresponsável e às custas da saúde de mulheres, bebês e crianças em um processo de não responsabilidade pelas nossas ações e escolhas e, muito menos, sem trazer os demais responsáveis para a discussão.
Identidade e força ancestral
Pensar o feminismo dentro da periferia de São Paulo é enxergar as diferentes vivências que se misturam e se fortalecem numa junção do individual com o coletivo. Essa caminhada é de longa data, desde nossas ancestrais, avós, mães, tias e tantas outras mulheres com quem convivemos. Aqui queremos registrar um importante fragmento de histórias que, até então, foram silenciadas por uma estrutura sistemática que nos oprime e violenta. Somos o emblema de resistência para uma geração que busca suas memórias para se fazer presente.
Esse livro é baseado no feminismo interseccional, tratando questões de gênero, raça e classe. Contamos com a história de sete mulheres moradoras das periferias de São Paulo: Tula Pilar, Ana Paula Nascimento, Marilu Cardoso, Aline Anaya, Jéssica Moreira, Giovana Tazinazzo e Bea Andrade. E, apesar de termos feito este livro por e para as mulheres, esperamos que as histórias aqui presentes possam servir como inspiração para reflexões de qualquer pessoa, independente da característica pessoal e social.
Racismo Linguístico
Escrito de forma acessível e didática, este livro será de imenso interesse não apenas para estudiosos da linguagem, mas todos os que querem entender melhor a complexidade da desigualdade racial no Brasil. Com sua análise original da relação entre língua e racismo, Gabriel Nascimento aborda um tema quase totalmente ausente da linguística brasileira, se posicionando de forma lúcida e engajada nos debates de intelectuais negros, muitas vezes esquecidos, e mostrando suas contribuições para uma visão mais inclusiva da linguagem dentro da sociedade brasileira.
De fato, a grande novidade da obra de Nascimento é de mostrar tanto as ausências da linguística tradicional quanto as pistas para uma renovação dessa área, dando continuidade ao projeto anticolonial de autores clássicos como Franz Fanon e à crítica decolonial contemporânea, que está transformando debates acadêmicos e políticos ao redor do mundo.
Assim, este livro se insere numa virada importante na ciência e sociedade brasileira, que somente agora está começando a encarar a força estruturante de categorias raciais.
A Menina que Virou Lua
O que você diria à sua menina quando ela recebe a primeira menstruação? A Menarca é tida por muitas tradições originárias como um Rito de Passagem: o momento em que a menina se torna mulher.
Este livro, "A Menina que virou Lua" vem nos contar sobre sabedorias ancestrais - memórias antigas, há tanto esquecidas e caladas- , de um tempo em que sentíamos a honra, poder e orgulho de habitar um corpo feminino.
Novo poder
Este livro pode ser usado como um manual para quem quer também se aventurar a pensar, com responsabilidade, a complexidade – incluindo cada vez maiores ambiguidades – do nosso mundo atual. Não é mais possível fundamentar ativismos em certezas emancipatórias do passado.
É preciso admitir: ninguém entende o que está acontecendo, ninguém tem nenhuma proposta salvadora, capaz de gerar consenso absoluto, mesmo dentro de bolhas. E todos os passos e discursos são perigosos, todos escondem múltiplas armadilhas. É preciso encarar de frente aquilo que é difícil. Que fazer? E fazer com quais ferramentas?
Sucesso e sorte
Quão importante é a sorte no sucesso econômico? Nenhuma pergunta divide conservadores e liberais com tanta confiança. Em Sucesso e sorte, um dos autores mais vendidos e colunista de economia do New York Times, Robert Frank, explora as surpreendentes implicações destas descobertas para mostrar porquê os ricos subestimam a importância da sorte no sucesso – e como isso prejudica a todos, até mesmo os ricos.
E, aí? Curtiu as indicações? Qual você vai ler primeiro?
0 comentários