Nesse mês de março, marcado pelo Dia da Luta Contra Discriminação Racial, nós lançamos diversos livros com dialogam com a questão da raça. Para a Editora, trazer essa temática é importante para dar espaço a novas narrativas, pontos de vista e, principalmente, para chamar atenção para assuntos que são ignorados por parte da população brasileira. 

Hoje, iremos falar de Reexistências. Um livro de não-ficção que explora as possíveis punições institucionalizadas para a  negritude feminina no Brasil. Thaís Almeida, filósofa formada pela Faculdade Paulus de Comunicação e Tecnologia é a autora desta obra.

Ela Nasceu em São Paulo em 1996, e tem um grande amor pela educação. Além de ser atuante na luta antirracista ela também defende o feminismo interseccional a fim de colaborar para transformação social.

A sua obra “Reexistências: as punições institucionalizadas para negritude feminina” surge da ânsia da escritora em entender a sua posição e a de seus pares na sociedade brasileira.

Entendendo todas as opressões estruturais que as mulheres negras estão sujeitas, Thaís fez deste livro mais do que uma denúncia sobre todas elas. Reexistências tornou-seu um grito que revela que a base da pirâmide social agora será o topo.

Ao tratar dessas de temáticas que envolvem a violência institucionalizada, a construção da identidade da mulher negra na sociedade brasileira, a negritude feminina no cenário contemporâneo e as problemáticas punitivas de uma construção social racista e machista no Brasil, a obra procura recuperar a consciência política sobre identidade de raça, gênero e  classe. 

Reexistências é uma obra cientifica, mas poética por surgir de uma voz busca resgatar a subjetividade de cada mulher negra e devolver a ela sua plena existência, ainda que em uma sociedade tão violenta. 

Quer conhecer um pouco mais sobre essa obra? Clique aqui. E não deixe de acompanhar os posts do nosso blog. Tem sempre muita dica literária legal <3